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| Os deuses das Crônicas de Alteria e o sistema de bênçãos | |
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StoryTeller Admin
Mensagens : 82 Data de inscrição : 02/01/2014
| Assunto: Os deuses das Crônicas de Alteria e o sistema de bênçãos Sex Jan 10, 2014 2:51 am | |
| Os deuses estão vivos, e apesar de não parecer, eles têm favoritos e desejos. Pessoas que louvam e respeitam os rituais do seus deuses costumam ser beneficiados das mais diferentes forma! Além de algumas vezes interferirem diretamente na vida dos fiéis. Mesmo os infiéis podem ter vantagens, dependendo da devida situação!
Alguns deuses estão mortos, outros não são vistos a muito tempo. Os registros mais recentes ilustram e descrevem os deuses remanescentes da era atual, que tem templos e locais de culto em todo o globo terrestre.
Existem três níveis de benção dos deuses: Influência, Dádiva e Intervenção.
Influência é alguma habilidade ou atributo aprimorado ou liberado por tempo indeterminado (ou até a pessoa ir contra o desejo do deus escolhido). Este atributo ou habilidade é de utilidade diretamente ligada ao deus, sendo definida apenas quando o jogador respeita as regras do deus por algum tempo.
A dádiva é uma habilidade única dada pelo deus, talvez o personagem nem tenha conhecimento do que recebe do deus, que geralmente é alguma habilidade ou ganho de algum atributo específico (em valores mais altos que a influência). A dádiva não é eterna, sendo ativada apenas em momentos específicos (com aviso prévio do mestre).
Intervenção é a ação direta (e descarada) do deus escolhido, ele pode se materializar em batalha, falar com o jogador ou mesmo conceder itens ou salva-lo! A intervenção pede um estágio mais alto de contato com o deus escolhido, e é um evento bastante incomum, mas sempre que ocorre uma intervenção, algo de ÓTIMO acontece com o jogador.
Os bônus não são fixos, logo não serão divulgados durante a construção do personagem, e sim durante o jogo quando já estiver acontecendo. Nas próximas mensagens deste post serão descritos deuses e informações básicas sobre cada um deles.
Almah
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Almah é a deusa do sacrifício, da bondade e do amor em sua forma mais pura – é a representação máxima da doação pelo outro, da compaixão. Caracterizada como uma jovem muito bonita, ainda que marcada pela dor e pelo sofrimento, Almah está aprisionada em algum lugar entre a morada dos deuses e a terra, como punição de ter salvado Zoltun da morte durante a guerra da era perdida. Mesmo estando aprisionada, ela tem algum grau de influência no mundo, sendo vista algumas vezes durante momentos em que existe o sacrifício a favor do próximo. Os templos da deusa geralmente são pequenos e humildes, em que as pessoas entram e saem em silêncio, coisa que a deusa aprecia muito, principalmente em tempos de guerra. Apesar da suspeita relação incestuosa com seu irmão, nada foi provado, e Almah é considerada a grande guardiã da humanidade. Sua devoção e sacrifício são lembrados das mais diversas formas no planeta, sendo bastante popular em rituais e festivais onde o pacifismo é presente.
É necessário entender que Almah está presa por livre e espontânea vontade, ela decidiu que tomaria o completo exílio como sacrifício para salvar o irmão, e também serviu como tratado de paz entre os deuses, por isso ela se permite ficar presa. Seja onde for.
(Imagem original – Izha, Autor:Genzoman) Culto: Almah gosta de boas ações e demonstrações de amor, em forma de devoção a ela ou como o amor entre as pessoas, e também preza pelos mártires e castos. Dizem que a deusa sorri toda vez que alguém perdoa de coração outra pessoa ou criatura e que de maneira oposta, odeia demonstrações de violência e de grande ódio – seu sacrifício foi necessário para que a guerra da era perdida acabasse, e ela aprecia quem honra seu gesto de paz. Como capricho, ela gosta que seus fiéis a agradeçam todos os dias e ao ver alguma imagem sua ou templo, o fiel demonstre gratidão a ela.
Aos jogadores, o altruísmo é sempre bem visto para a deusa, assim como aqueles que mostram misericórdia e procuram a paz acima de todas as coisas. As dádivas da deusa tem sempre caráter de suporte.
Sanmael
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Sanmael é o deus da morte e responsável pelas almas dos mortos, também é um dos deuses mais neutros diante da humanidade, uma vez que ele apenas faz seu trabalho com a frieza e indiferença de um verdadeiro profissional. Isso não significa que ele seja mal, embora ele seja visto com certa frequência caminhando por cenários de guerra e onde acontecem massacres, por isso é sempre mencionado como a própria morte encarnada. Nos eventos da guerra da era perdida, Sanmael se aliou aos deuses liderados por Simraa, por razões ainda desconhecidas, uma vez que sua voz raramente é ouvida, mesmo entre os deuses.
Sabe-se que Sanmael teria um irmão gêmeo chamado Tahkel, mas o que aconteceu com ele no decorrer das eras ainda é um mistério. Sanmael é venerado por pessoas de todos os tipos, mas a grande maioria de seus fiéis é da classe de assassinos de algum tipo. Para o deus, estas pessoas estão apenas facilitando seu trabalho, uma vez que é basicamente aquele responsável por tudo relacionado à morte.
Os templos de Samael são pertos de cemitério ou onde costumam acontecer mortes no mundo, como no meio de florestas, regiões afastadas das grandes cidades. Os templos costumam ficar vazios, uma vez que o clima em volta do deus é sombrio e ameaçador. (Imagem original – Malthael, Diablo3, BlizzardEntertainment) Culto: Samnael é conhecido por ser venerado principalmente por mercenários e assassinos, embora existam tempos em sua homenagem de todo o tipo de pessoa. Apesar de ser quase sempre indiferente, o deus adora coletar almas para o seu reino: mortes são seu principal tributo, seja como sacrifício espontâneo ou assassinato. Pelo mesmo motivo Samnael odeia curandeiros e pessoas que usam de magia e tecnologia para “atrasar” o destino das pessoas. Os rituais de apreciação ao deus, mesmo quando dentro dos seus templos, sempre envolvem, ao menos, o sangue de seus fiéis (alguns dizem que serve como uma mensagem para o deus, dizendo que estão preparados para recebê-lo).
Para aqueles que pretendem seguir o deus como influência e guardião, devem se lembrar que a morte pode ser dolorosa, mas é algo que alegra em muito o deus: impedir que a morte aconteça ou tentar atrasá-la é pedir para ter problemas com Sanmael. Pelo mesmo motivo, a frieza em executar uma vida e de lidar com a morte como se fosse um evento extremamente normal e tranquilo é bem visto. As dádivas do deus são em sua maioria ofensivas.
Halanya
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Amante de batalhas e de ação, Halanya é a deusa da guerra e também da forja divina, sendo a responsável pelas armas mágicas mais poderosas espalhadas pelo planeta. Apesar de enxergar perfeitamente, ela é sempre vista e representada na forma de uma bela mulher, com uma venda no rosto, o motivo é simples: Halanya entra em guerras e lutas independente dos motivos, apenas pelo prazer da batalha.
É dito que o resultado da guerra da era perdida foi dependente de Halanya, que se aliou a equipe vencedora e trouxe todo o seu poder em batalha, é possivelmente a melhor combatente dos deuses. Embora ela não costume apoiar nenhum lado das guerras, algo a fez dar suporte a Gerlioz, mas os seus motivos são um mistério.
Os cavaleiros, ferreiros e gladiadores são os principais fiéis da deusa, que costuma ter templos bastante peculiares: grandes arenas e coliseus, e ela é venerada da maneira que mais gosta: por grandes combates e lutas.
Ela é uma das deusas que mais frequentemente visita o mundo mortal: seu amor pelas batalhas constantemente a faz usar disfarces para participar de guerras e grandes lutas. Com o espírito indomável e com sede de lutas, os deuses a respeitam por seu poder e por sua paixão por aquilo que ela preza e ama.
(Imagem original – Deviantart – Alex Negrea) Culto: Provavelmente a única deusa com um templo no novo continente, seus templos são as grandes arenas de combate entre humanos criaturas e seres mágicos, existem boatos que ela mude de forma para participar de algumas lutas, sinal de sua empolgação pelas batalhas. Pessoas que louvam Halanya geralmente presenteiam (ou deixam nas arenas, em locais específicos) sinais de batalhas em que foram vitoriosos, como um escudo, espada ou mesmo um livro. Por ser responsável pela forja também, oferendas de armas e armaduras também são bem aceitas, ainda mais se a própria pessoa que tenha feito.
Os covardes e aqueles que evitam o combate irritam profundamente a deusa, que tem um orgulho imenso das batalhas e guerras que acontecem (independente dos motivos). Por isso ela costuma fazer sucesso entre brigões e aventureiros sem medo: aquele que encara a batalha, independente de quão perigoso possa ser, é sempre bem visto pela deusa. A benção de Halanya é feita geralmente por armas, equipamentos e artefatos que a deusa criar e envia para seus fiéis.
Gerlioz
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O deus do sol e do fogo, Gerlioz é possivelmente um dos deuses mais bondosos do panteão de Simraa. Criou o sol para que a humanidade pudesse sobreviver aos perigos e criaturas agressivas que os outros deuses colocaram no mundo. Justo, é sempre representado por um homem loiro de armadura reluzente. Na guerra, usou todo o seu esplendor e força para afugentar os demônios de nível elite do campo de batalha. Sua bondade o fez ter uma grande quantidade de templos espalhados pelo mundo todo, não só templos: obeliscos e estátuas são frequentes em todo mundo, sendo um dos deuses mais populares.
Ele também é pai de vários deuses, o que faz seu poder ser dividido e categorizado entre vários outros deuses. Mesmo assim, é facilmente um dos deuses mais fortes do panteão. É opositor natural de Xysma, por tratar de tentar preservar a ordem e trazer esperança aos mortais. Mesmo com tal oposição, os dois deuses não rivais: apenas forças diferentes.
Também é declaradamente o deus da justiça, sendo seu nome sempre sendo usado em juramentos, tribunais e em momentos em que a verdade precisa ser garantida e reforçada entre os mortais. Gerlioz, por acreditar na justiça, nem sempre ajuda seus fiéis como deveria. Mas é o deus mais reverenciado após Simraa.
(Imagem original – Deviantart – LiusLasahido) Culto: Os templos e cultos de Gerlioz geralmente são feitos em lugares altos, e são realizados apenas durante o dia. O deus gosta de pessoas que praticam o bem, e a justiça acima de tudo (mesmo que a justiça seja a morte). Pessoas também oferecem alimentos cozidos, fritos ou assados, em respeito ao deus do fogo. O deus não gosta de magos negros e aqueles que procuram força e abrigo na noite, sempre olhando com receio para estes seres. Há também aqueles que precisam rezar todos os dias para o sol e todo seu esplendor, em busca de proteção e conforto.
Acima do sol e do fogo, é fundamental o fiel ser justo, independente do que a justiça represente nos eventos e na vida dos mortais. Gerlioz costuma levar a justiça tão a sério que seus fiéis não esperam nenhum tipo de ajuda do deus em batalhas, debates ou outros problemas. Mas o deus tem SIM, bençãos: suas bençãos costumam ser esclarecimento de dúvidas, proteção e iluminação dos fiéis, das mais diversas maneiras.
Kumiko
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Kumiko é a deusa do mar e das águas, apesar do seu território se estender por todo o planeta, é uma deusa pouco cultuada em um geral por ser associada às desgraças trazidas pelo oceano (como maremotos e tsunamis). A sua participação na guerra da era perdida é até hoje um grande mistério, uma vez que esta deusa é pouco mencionada na maioria dos registros. Ela é irmã de Atsushi, e sua maior quantidade de templos se encontra no oriente de Akimoto. Dizem que as desgraças do mar e as várias formas que a água assume são reflexos criados da personalidade temperamental da deusa.
A deusa é lembrada pelos mares, mas ela tem controle de toda a água do planeta, inclusive colaborando com marinheiros através pesca, águas boas para velejar e deixando os maiores perigos da água longe dos mortais(geralmente). Talvez Kumiko seja a deusa mais irritada e confusa pelo continente de Alteria reaparecer sem prévio aviso, dizem que é por este motivo que navegar em direção ao continente é tarefa de uma complexidade e dificuldade grande.
Ela é uma das deusas mais novas do panteão, seus templos ficam beira-mar, em ilhas ou mesmo perto de lagos, seus templos estão entre os mais belos, sempre muito decorados e coloridos. De certa forma refletindo a infantilidade e a personalidade da deusa.
(Imagem Original – Deviantart – sammihisame) Culto: Oferendas ao mar e templos em praias e pequenas ilhas são a forma mais convencional de honrar Kumiko, embora o seu culto aconteça de várias formas, mesmo pessoas longes do mar e outras formas de água conseguem honrar a deusa, e é por esse capricho que ela acaba ficando mais contente. A deusa também não gosta que façam NENHUM tipo de mal a criaturas de água, sendo que até mesmo pescadores costumam desafiar a paciência da deusa quando praticam a pesca para fins lucrativos. Kumiko respeita pessoas que comem animais aquáticos, desde que agradeçam pelo alimento e não consumam com intenções gananciosas.
A deusa não tem muitos problemas com outros deuses, e não tem problemas em usar seus poderes para auxiliar fiéis. Mas seus poderes e suas dádivas são mais sutis que outros deuses, por isso é comum ver fiéis agradecendo a todo o momento, uma vez que geralmente a ajuda da deusa não é algo fácil de identificar.
Mais deuses serão descritos nas próximas mensagens deste post, fique atento!
Última edição por StoryTeller em Qui Jan 16, 2014 2:15 am, editado 1 vez(es) | |
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Mensagens : 82 Data de inscrição : 02/01/2014
| Assunto: Re: Os deuses das Crônicas de Alteria e o sistema de bênçãos Seg Jan 13, 2014 2:55 am | |
| Continuação dos deuses
Xysma
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Xysma é o deus do caos e pai de todos os dragões. É um dos únicos deuses atuais que não tem forma humana (e se orgulha muito disso). Quando os deuses criaram todas as criaturas, Xysma usou seu poder para criar o raciocínio, assim como maldade e bondade, sorte e azar, todo este conceito de opostos é relacionado ao deus dragão, que transformou a utopia criada pelos deuses em um mero jogo de acasos. Durante a guerra da era perdida se fundiu com o corpo de seu irmão morto e o reanimou em forma de uma nova e única criatura, que simboliza o bom e o mal, o certo e o errado, a cura e a morte. É o único deus que de fato vive no mundo mortal: Xysma não é visto há séculos, mas se sabe que ele desceu a terra após a os acontecimentos do cataclisma e usa de seu poder para influenciar as criaturas das mais diversas maneiras.
Apesar de ter vários seguidores e fiéis em todo o mundo, Xysma conta apenas com um único grande templo, o templo é localizado em Aeserda, e é de tão difícil acesso que muitos dizem que o simples esforço de entrar no templo agrada o deus dragão. É fato que Xysma abomina elfos e fadas, criações imortais que sempre desafiaram suas crias, mas talvez pelo mesmo motivo ele devesse odiar a humanidade. Este ódio nunca foi confirmado, uma vez que este deus ajuda humanos na mesma proporção que atrapalha.
Apesar de ter apenas um grande templo conhecido, figuras e imagens do deus são frequentes em todo o planeta, alguns seguidores de Gerlioz ou mesmo de outros deuses tem problemas em aceitar seguidores de Xysma, que como fiéis, cultuam os dragões e as criações do deus dragão da melhor maneira possível. Existe uma guerra em Aeserda por conta desta suposta rivalidade e diferenças de opinião.
(Imagem original – Deviantart – The-SixthLeafClover) Culto: Por sua natureza caótica, Xysma é mal visto e muitas pessoas o cultuam em segredo, com medo de possíveis reações de outros deuses e humanos. Por conta disto é muito raro templos do deus dragão, sendo cultuado sempre por pequenas estatuetas ou amuletos. Matar ou ferir qualquer tipo de dragão é considerado uma afronta ao deus (mesmo que o dragão ataque primeiro!). O deus também não costuma simpatizar com magos e usuários de magia, alguns dizem que isto afronta a ordem (ou desordem) estabelecida por ele. Seus fiéis mais fanáticos buscam um estilo de vida similar ao dos dragões, chegando ao ponto de cometer canibalismo em honra a Xysma.
Bárbaros e os povos nômades são também grandes seguidores do deus, a questão do caos e do acaso caem bem ao povo que se adapta a qualquer situação que o mundo possa oferecer. É fato que Xysma está em algum lugar do planeta descansando e administrando seus poderes no mundo, e dizem que ele deixa pistas espalhadas no mundo sobre seu paradeiro. Os fiéis que procuram estas pistas também agradam o deus dragão. Dizem que as dádivas do deus vão de boa sorte até mesmo dons dracônicos. dragônicos.
Simraa
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Simraa é a deusa da criação, e seu desejo pela vida é tão absoluto que em muitos momentos, a sua existência como matriarca e líder do atual panteão de deuses é constantemente contestada – se dependesse dela, a morte não existiria. Simraa criou a maioria das criaturas do planeta e também é a deusa das florestas. Por mais que seja a deusa da criação, em muitos momentos já entrou em combate e optou por eliminar algumas criaturas do planeta para conquistar o equilíbrio. Ela gosta de criar criaturas e as deixar seguirem o fluxo da vida e da evolução, apesar de interferir diretamente em suas criações quando é necessário restabelecer o balanço.
Ela estava ao lado de Gerlioz na grande guerra e no fim da era de conflito entre os deuses, foi Simraa que reviveu a raça humana. É facilmente a deusa mais venerada no planeta todo, e mesmo sendo tão popular nos dias atuais, é uma deusa que possui templos humildes (os maiores templos da deusa não costumam ser maiores que uma casa de dois andares, e a razão é clara para seus fiéis: respeitar a vida e a natureza em sua máxima é a grande missão dos seres vivos para com a deusa).
A deusa dificilmente se manifesta em sua forma real, preferindo sempre enviar mensagens ou incorporar animais e elementos da floresta. A grande matriarca odeia todo tipo de morte, e muitos fiéis acabam por crer que a real intenção da deusa seja entregar a imortalidade para todas as suas criações.
(Imagem original – Sylvana, Autor: Genzoman) Culto : O princípio do culto de Simraa é respeitar todas as formas de vida e aceitar elas como criação perfeita da deusa. Ela abençoa as crianças e filhotes que venham ao mundo de maneira natural, e amaldiçoas aqueles que fazem mal a vidas inocentes, ou mesmo que tentam criar vida sem o consentimento dela (homunculos, familiares e outros). Dizem que aquele que consegue preservar a vida e ao mesmo tempo louvar a deusa tem não apenas a atenção dela, mas também seu amor e carinho. História de humanos com mais de 200 anos são contadas entre os fiéis de Simraa.
Zoltun
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Zoltun é o deus da magia e do conhecimento e sua sede por conhecimento é a principal causa das brigas e discussões entre os deuses. Apesar de não ser necessariamente um deus maligno, há boatos que ele causou a guerra da era perdida, não sendo clara a sua participação nos eventos. A guerra se encerrou quando Zoltun decidiu parar com as disputas de poder. Ele quase morreu no final da guerra por punição de seus atos, mas Almah interviu, aliviando a pena de seus crimes contra o planeta. Hoje ele quase não é visto mais por fiéis e deuses.
Dizem que ele só aparece quando alguma criatura ou informação lhe desperta grande conhecimento. Pai do conhecimento e da magia, ele aprova o uso de magia de maneira livre, não se importando com as consequências que possam ocorrer. É também conhecido como "O viajante" e "sábio das eras". Ele possui vários templos, embora qualquer biblioteca ou local reservado ao conhecimento seja considerado um templo para o deus, um destes merece destaque: ele possui um palácio colossal em Loshat, que funciona como uma grande biblioteca e academia mágica. Há boatos que o deus abençoou o local com o desejo eterno pelo conhecimento.
Toda vez que um estilo mágico surge, é por influência direta ou indireta do deus, que costuma se revelar apenas para aqueles que lhe despertam curiosidade e respeito. Mesmo entre os deuses Zoltun é dificilmente visto, criando o boato de que ele se encontra no mundo humano, pesquisando e buscando saciar sua eterna curiosidade.
(Imagem original –Jace The mind sculptor - Arte oficial do Magic the gathering) Culto : Geralmente rituais e cultos que envolvem magia são feitos homenageando o deus. Além de vários escritores e intelectuais sempre dedicarem suas obras ao deus dos magos. Bárbaros e pessoas sem poderes mágicos costumam simplesmente ser ignorados pelo deus, mesmo que a pessoa tenha uma quantidade grande de conhecimento. A sinceridade é muito procurada para o deus, que acredita que nenhuma informação existente é privilégio (ou seja, não existem segredos).
Contudo, o ritual mais comum para louvar o deus é chamado de Refluxo de Sonhos, que consiste em exibições, criações e duelos de magia feitas por magos e estudiosos. O deus aprova toda e qualquer forma de magia, e a utilização frequente (e inteligente) dos dons arcanos é considerada um elogio para o deus. Sua benção é sempre em forma de inspiração, novas magias ou mesmo revelações de grandes segredos.
Nenziusme
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Deusa do clima, das estações e da dança. Tudo muda e absolutamente nada é a mesma coisa que foi há instantes – é com essa filosofia que Nenziusme se torna uma das entidades mais neutras e racionais. Os passos e movimentos da deusa ajudam a contar o tempo das mudanças do dia, da aurora ao crepúsculo, bem como a mudança das estações e dos eventos meteorológicos, sendo famosa pelas danças ritualísticas e idolatrada por aqueles que dependem da terra para tirar seu fruto. Irmã de Huason, seu relacionamento com o irmão beira ao incesto, coisa que, por ser uma deusa, é visto como um sentimento puro e longe de qualquer crítica (na maioria das vezes). Mãe da astrologia, da astronomia, da pintura e da escultura.
É uma das únicas entidades divinas que não participaram da guerra da era perdida, pois quando a guerra acontecia, seu pai, Ars, é que estava na guerra. Com a morte dele, ela e seus outros dois irmãos herdaram seus poderes de maneira dividida e hoje são forças independentes, que muitas vezes são chamados de "A Tríade das Artes". Atualmente, Nenziusme conta com pouquíssimos templos, uma vez que a deusa é mais comumente lembrada em festivais. É uma das únicas deusas com mais de um festival por ano e região.
Por ser a deusa do clima e das estações, é bastante venerada em várias regiões do mundo, principalmente regiões que dependem mais do clima e estações, como grandes áreas rurais e locais semelhantes. Seus festivais sempre são sempre bem recebidos pelas pessoas, e envolvem muitas danças para agradar a deusa. Há boatos de que ela participa das danças de festivais quando gosta da homenagem.
(Imagem original - Deviantart - Perfume Harvester - asuka111) Culto : Os festivais são a forma mais comum de agradecer e agradar a deusa. Embora também sejam comuns festivais de colheita e presentes relacionados à colheita e dança para Nenzusme. A deusa desaprova quem tenta "burlar" o seu controle de clima e estações, (como fazendeiros e magos costumam fazer), ou aqueles que não entendem a beleza dos movimentos e da dança. Fica feliz quando o céu é apreciado ou estudado, e adora quando obras plásticas são criadas.
Os poderes de Nenziusme são específicos, por isso seus fiéis geralmente não esperam bênçãos e poderes da deusa (embora ela ajude SIM seus fiéis como pode, tanto com magias como com mudanças climáticas favoráveis, entre outros). Seus dons são quase sempre de caráter de suporte.
Ireneth
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Deusa do teatro, do autoconhecimento e da consciência. A segunda irmã de Huason também é oficialmente sua esposa, tem uma relação de amor e ódio com ele e sua outra irmã – há relatos de que as duas também se relacionam na mesma intensidade de amor e ódio. Domina a arte do conhecimento de si e o dom da crítica. Emotiva, usa toda a sua intensidade sentimental para demonstrar os pontos fortes e fracos de toda a humanidade e de todos os deuses. Mãe da literatura, da eloquência e do canto.
Assim como os irmãos, sua existência e influência no mundo são questões relativamente novas. Seus templos são gigantescos palcos em que seus fiéis contracenam, divertem o público enquanto louvam a deusa. É importante entender que Ars havia dado o autoconhecimento e a consciência para os humanos, mas em sua morte, Ireneth foi apontada com a herdeira deste trabalho, por isso ainda hoje é procurada e invocada para questões pessoais e ajudas referentes ao ego e ao próprio fiel.
Apesar de não ter tantos festivais como a irmã, seus cultos tem tanta importância quanto os de Nenziusme. A sua beleza está quase sempre escondida com alguma máscara teatral, o que faz dela uma das deusas com várias interpretações e imagens diferentes, algo que agrada Ireneth imensamente.
(Imagem original - Masked Lady - deviantart - nosaj7541) Culto: O culto de Ireneth é feito em qualquer lugar, mas em especial teatros e no templo da deusa, em que vários fiéis procuram agradá-la com peças teatrais diversas. Também agrada a deusa aqueles que procuram estudar e praticar a arte do teatro e meditações de autoconhecimento. Ás vezes é dito que por sua rivalidade com a irmã, algumas danças (veja bem, algumas, não todas) são entendidas como ofensa. Altruísmo é bem vindo, assim como pessoas que buscam a paz e o entendimento próprio. As dádivas da deusa vêm em forma de vantagens sociais únicas.
Huason
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Deus da música, da harmonia e da história. A música existia antes mesmo da escrita como forma de arte e comunicação, por isso é um deus com vários rituais e cultos, embora muitos sejam realizados de maneira não intencional. Huason criou vários tipos de música e instrumentos musicais, e é sempre um deus neutro suficiente para e servir de conselheiro para os outros deuses, principalmente para Gerlioz.
É o responsável por acalmar os ânimos dos deuses e contar suas histórias por meio das canções. O mais forte da tríade das artes, sendo o mais velho dos filhos de Ars. É sempre representado em belas esculturas ou mesmo com músicas que contam histórias relacionadas ao deus.
Apesar de ser muito poderoso, Huason nunca entra em lutas, pois é dever dele registrar tudo que aconteceu e ainda acontece após a guerra da era perdida. Às vezes ele espalha pelo globo informações históricas em forma de belas obras de arte ou partituras de músicas. Seus templos são pequenos, mas são os mais belos entre todos os deuses: sempre repletos de esculturas, quadros e pessoas cantando em louvor ao deus.
(Imagem original - deviantart Vorpatril - kir-tat) Culto: Geralmente lembrado por pessoas em quadros e esculturas, Huason é homenageado também com músicas. Praticantes e estudiosos de arte e música também são bem vistos. Bardos quase sempre seguem Huason por esse motivo. Historiadores e arqueólogos também estão entre aqueles que agradam o deus, uma vez que o conhecimento do passado é bem visto.
O deus também tem bons olhares para quem permanece no pacifismo, não importando a situação. Por vezes, suas condições são parecidas com as de Almah e de suas irmãs, mas ele costuma ser um pouco mais seletivo com seus guardiões. As bençãos do deus tem caráter de suporte e de cura.
Waltarius
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Deus do destino e do tempo, é o deus mais antigo, junto com Simraa e Gerlioz, sendo também um dos participantes mais ativos no planeta, uma vez que o destino de cada ser vivo é QUASE sempre cuidado por ele. Durante a guerra da era perdida, agiu como juiz entre os deuses depois de ter matado o deus do julgamento, Ordinis, que fora corrompido por alguma força, segundo rezam algumas versões. Apesar de ter matado um dos deuses mais importantes para o mundo, Waltarius procura sempre se manter em suas funções, com neutralidade. Não esconde sua antipatia, sua rispidez e seu temperamento forte. Waltarius foi cegado durante a guerra da era perdida pelas mãos de Hondaurus e logo depois curado por Almah, entretanto nunca é visto por nenhum mortal com os olhos abertos. Sempre que precisa aparecer para os mortais usa vendas nos olhos. Alguns dizem que ele faz isso para mostrar que mesmo sem enxergar, ainda comanda o destino mortal.
O deus é responsável pela lei regente no mundo em que tudo precisa morrer, para que exista equilíbrio. Waltarius é o único responsável pelo destino de todas as criaturas, mesmo assim é um deus bastante flexível, deixando que os mortais tentem fugir de seu destino, e adaptando seus planos quando alguém merece tal desvio de destino. Por esse motivo, quando outro deus (como Simraa) aumenta o tempo de vida de um ser vivo, Waltarius permite o feito em silêncio.
O deus tem os templos mais antigos do planeta, a maioria é tão antigo quanto o próprio Waltarius, sendo extremamente ricos em informações. O problema é que grande maioria está em ruínas e o deus não gosta que tentem "rejuvenescer" o templo, então muitos cultos acontecem em locais que estão totalmente destruídos.
(Imagem original - magic the gathering - Demon cult priest) Culto : Venerar o deus do destino e tempo é algo feito pela maioria das pessoas de maneira automática: aceitar que sua vida já tem um caminho traçado é algo feito pela maioria das pessoas, e deixar o caminho livre para que o deus possa fazer seu trabalho. Da mesma forma, pessoas que costumam tentar desafiar o destino acabam provocando Waltarius (o que nem sempre é negativo)
Pessoas que de alguma forma tem o poder da vidência, ou procuram formas de saber o futuro são também mal vistas pelo deus. Pessoas que sabem o valor do tempo, mesmo na forma de objetos como relógios e ampulhetas agradam o deus do tempo. Dizem que agradar o deus do tempo sempre resulta em oportunidades especiais, e informações de valor imensurável.
Atsushi
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Deus do vento, irmão de Kumiko, a deusa do mar e da água, Atsushi é facilmente um dos deuses de personalidade mais instável do panteão, apesar de também ser, por natureza, um dos mais bondosos. Assim como Kumiko, é sempre associado às desgraças, e poucas pessoas realmente o aceitam como o deus bondoso do vento, que ajuda as pessoas das mais diversas formas, e assim como a irmã, é venerado principalmente no continente de Akimoto.
Na guerra, agiu por conta própria, lutando e protegendo os dois lados de acordo com seus próprios pensamentos e ideologias. A ideia de o vento ser incontrolável e rebelde cabe bem ao deus, que segue de maneira independente ao que os outros desejam concordam e planejam. Por esse mesmo motivo ele consegue ser mais forte e mais perigoso que vários outros deuses.
Os templos de Atsushi ficam em lugares altos e quase não tem paredes: o vento faz parte do deus, bloqueá-lo seria desrespeitar sua essência. Grandes moinhos de vento e outros objetos que se movem com a força do vento sempre enfeitam os templos de Atsushi. O deus raramente fala com a irmã, e geralmente quando fala acaba em briga, o que é sentido pelos mortais por desastres naturais relacionados ao vento e a água.
(Imagem original –Yasha- Game Azura's Wrath) Culto : Venerado por arqueiros, aviadores e outras pessoas que necessitam do vento em sua vida, os seus templos costumam ser os mais altos. Obeliscos e outros monumentos com sua imagem, ou com algo relacionado ao vento. Odiar o vento ou suas conseqüências não costuma ajudar contra as ações de Atsushi. Da mesma forma, criaturas voadoras tem carinho especial do deus, e dessa forma precisam ser preservadas e protegidas.
Curiosamente, o deus não gosta de magos que usem do poder do vento, dizem que ele se sente ofendido por tentarem "manipular o espírito livre do vento". Atsushi é um deus difícil de lidar, mas com certeza um dos mais generosos com seus fiéis: suas bençãos sempre favorecem de maneira direta, principalmente em batalhas, em que o deus usa o poder ofensivo do vento contra os oponentes de seus seguidores.
Lúthien
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Lúthien é a deusa dos elfos e das fadas. Criada para proteger as criações de Tahkel (irmão de Sanmael), era uma das deusas mais fracas do panteão todo, sendo que seus poderes só afetavam fadas e elfos. Com a suposta extinção dos elfos, só lhe sobrou tentar proteger as fadas e nestes primeiros momentos de sua existência, ela era extremamente triste e dependente da força de outros deuses.
Depois da guerra da era perdida, Lúthien conseguiu acordos de poder e ela mesma adquiriu muita força para governar sua área de maior poder: criaturas mágicas. Hoje, ela é a deusa das fadas e de TODAS as criaturas mágicas existentes no mundo, protegendo e criando novas espécies de acordo com seus próprios desejos.
Se trata de uma deusa sem templos: pequenos altares e imagens da deusa podem ser encontrados e usados como objeto de culto, mas a deusa não gosta de templos. Ela é frequentemente vista em florestas e em regiões afastadas da civilização, junto com suas crias ou simplesmente passeando. Caçadores e alguns estudiosos procuram sempre a deusa para a ajuda com invasões e para entender melhor o mundo em que vivem.
(Imagem original - Deviantart - The bird spirit - Sakimichan) Culto: Respeitar a vida criada e protegida por Lúthien é o mínimo que seus fiéis fazem. Caçadores são inimigos naturais da deusa, já que costumam matar as crias da deusa por vários motivos diferentes. A deusa entende que algumas criaturas mágicas sejam uma ameaça para a humanidade, mas mesmo nessas circunstâncias é proibido pela deusa matar as criaturas.
Ela sonha em conseguir criar um ambiente em que todos os seres vivos possam conviver em paz, por conta disso ela fica feliz quando tentam criar maneiras de conviver com criaturas mágicas. Ela inclusive libera dons para que isto seja feito, como poder falar com as criaturas e outras vantagens envolvendo especificamente as criaturas mágicas.
O caminho dos renegados
Venerar um deus por vantagens é uma opção, gostaria se ser um cético diante do universo das crônicas de Alteria? É possível. Mas entenda: seu personagem pode não acreditar nos deuses, mas os deuses acreditam no seu personagem.
Personagens "renegados" não tem obrigações com nenhum deus, mas não quer dizer que os deuses não estejam de olho neles. Há uma chance de ganhar vantagens de deuses aleatórios quando se é renegado, mas atenção! Um personagem renegado NUNCA receberá uma benção no nível de intervenção. E não se esqueça que se você não venera nenhum deus, isso não quer dizer que eles não possam criar antipatia por você.
Última edição por StoryTeller em Sáb maio 10, 2014 1:15 am, editado 1 vez(es) | |
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Mensagens : 82 Data de inscrição : 02/01/2014
| Assunto: Re: Os deuses das Crônicas de Alteria e o sistema de bênçãos Dom Jan 26, 2014 5:16 pm | |
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Lavross
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Deus da dor, das doenças e das tragédias. Surgiu efetivamente no auge da era perdida, numa época em que o mundo estava sem esperança alguma, alimentando-se de todas as trevas que envolviam o mundo. Ironicamente, ajudou na restauração do mundo, uma vez que precisaria da vida de todas as criaturas para que continuasse existindo sem perder forças.
Representa a dor, o sofrimento puro, a perda, a ruína, mas é visto por alguns como “o mal necessário”.
Aliou-se a Sanmael e trabalha ao seu lado no mundo dos mortos, servindo como ponto essencial na busca do equilíbrio, agindo muitas vezes sorrateiramente impedindo mortes para que continue se fortalecendo mais e mais. Provavelmente a única criatura que conheça a prisão de Almah – e não hesita em atormentá-la.
Ainda hoje , Lavross esconde o fato de que muitas vezes estende a morte dos seres vivos para Sanmael. E assim continuam cada um com sua função, por mais estranho que muitas vezes possa soar o relacionamento dos dois deuses. Culto:Não possui templos e o único jeito de agradá-lo é causar a dor. Sentir dor é sinal de fraqueza para ele, que não se importa quando a dor é cessada ou a doença curada. Bastante cultuado por mercenários, sádicos e estudiosos de venenos, temido por aqueles que são vulneráveis a catástrofes naturais, seus dons quase nunca vem do jeito que se espera e podem ir contra as intenções de quem o segue. (Imagem Original - Magic the Gathering)
Lanaya
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Deusa do prazer, da fertilidade e dos relacionamentos. Esteve presente desde sempre em estado latente, mas foi finalmente despertada quando seu irmão começou a manifestar poderes. Irmã gêmea do deus da dor e da doença, é o seu completo oposto, sendo responsável por todos os prazeres, alegrias e nascimentos.
De longe uma das divindades mais vaidosas e emotivas, teve a permissão de sua grande amiga Simraa para criar seres mágicos responsáveis de levar calor e felicidade para as pessoas. Entretanto, movido pela inveja, Tahkiel contou com a ajuda de Xysma para corrompê-los, desviando-os do seu caminho e tornando-os criaturas voluptuosas e até mesmo agressivas. Ofendida com a ideia de ter seus mais novos afilhados destruídos, Luthien convenceu Simraa a não voltar atrás e a deixa-los viver.
Os “Filhos de Lanaya” apresentam várias formas e vivem em vários meios – oceano, montanhas, subsolo, florestas –, assim como diferentes graus de corrupção, indo desde pequenos encantos para atrapalhar viajantes até se alimentar da energia vital da presa.
Culto: Rege os relacionamentos de uma maneira geral. Amizade, namoro, casamento... É facilmente agraciada com demonstrações de afeto e de prazer, como apreciar um bom prato ou se deitar com alguém.
Seus templos são muito bonitos, sempre decorados com tecidos finos e cores vivas. Estão sempre cheios de pessoas que acreditam cegamente que ela é algum tipo de casamenteira. Reza a lenda que quando Lanaya sorri para alguém, essa pessoa se torna o ser mais sortudo do mundo. (Imagem original - Deviantart - SteveArgyle)
Eryut
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Deus da caça, é o deus guardião daqueles que precisam sobreviver. Pouco apreciado por Simraa, Luthien, Xysma e outros deuses patronos de criaturas, é o maior representante da arrogância humana em se considerar superior às outras criaturas. De temperamento forte e língua afiada, é indiscutivelmente um dos melhores guerreiros que já existiram. Mas nem sempre ele fora assim. No começo dos tempos, foi ele quem deu a todas as criaturas o seu instinto primitivo de sobrevivência, a necessidade de se alimentar, se proteger e procriar. Com o passar do tempo, começou a se divertir brincando com os filhos de Simraa até que certa vez quase morreu e acabou tendo que matar um (monstro a seu critério). Aquela sensação despertou nele o desejo de conquistar todas as feras e quando percebeu que haviam criaturas capazes de desencadear essa mesma reação (como humanos e elfos), decidiu desbravar todos os territórios e passar seus conhecimentos a essas criaturas. Seus feitos, a princípio vistos com negatividade, tiveram consequências positivas no balanço geral, tanto é que ele possui permissão da Grande Matriarca (Simraa) para ajudá-la a manter o equilíbrio de suas crias e até mesmo protege-las em alguns casos.É um dos deuses mais curiosos e que mais espera por os pés no novo continente. Culto:Seus templos são rústicos, geralmente localizados em ambientes pouco povoados e frequentados por caçadores, andarilhos ou pessoas perdidas. A melhor maneira de agradá-lo é oferecendo grandes caças premiadas, principalmente aquelas que apresentam grande risco. Por outro lado, caçar criaturas inofensivas ou com crias é visto como uma ofensa.
Bastante seguido por aqueles que dependem da caça para sobreviver e por aqueles que costumam viajar muito (e principalmente quando precisam passar por lugares perigosos). Suas graças tem caráter ofensivo e de proteção. (Imagem original - Deviantart - CrowGod)
Cernno
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Aquele que é responsável por promover a alegria, a interação, por mover pessoas, por libertar as pessoas de suas amarras e por causar as dores de cabeça do dia seguinte – o deus das comemorações, das bebidas e do delírio.
Foi Cernno quem sugeriu às criaturas mais inteligentes que provassem de suas criações (o vinho, a cerveja, etc) e que comemorassem a vida e a vitória daqueles que foram trazidos por Simraa depois da era perdida. É retratado como um homem de meia idade de rosto corado e imensamente gordo, sempre com algo para comer ou beber nas mãos, porém muitas vezes é dito que sua identidade é na verdade a de um jovem extremamente belo.
Sua influência vai até os deuses que se deixam levar em enormes festas que jamais são comentadas – por vergonha ou por falta de memória. Além disso, se engana quem o considera um fraco bêbado, muito pelo contrário, tolos são aqueles que o desafiam.O deus dos delírios tem sim uma faceta perigosa e um alto potencial agressivo, mas por ter uma natureza bondosa acaba sendo erroneamente subestimado. Culto:Seus templos são simples, mas agradáveis aos olhos, com banquetes frequentes e festas sendo promovidas o tempo todo. E é assim que ele é agraciado, com oferendas e festas, sempre que se comemora alguma conquista.
Aqueles que buscam sua graça geralmente são os que dependem da terra, em busca de fartura e bonança, mas há uma linha pequena de seguidores que estudam as artes mágicas e que tem inspiração em Cernno para desenvolver habilidades psíquicas.
(Imagem Original - Deviantart - Yayashin)
Allagio
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Deus da iluminação e do equilíbrio. É um deus que pouco interfere no plano mortal e que por opção se isola de todos os deuses na sua quase permanente meditação.
Os limites de seus poderes são desconhecidos, mas é algo que nenhuma criatura espera testar já que as consequências de sua ira são inimagináveis. Sua aparência, especula-se, é a de um homem de idade avançada e de estado físico em pleno vigor, vestindo apenas uma túnica.
Apesar da sua distância e inatividade, suas poucas decisões são acatadas de imediato pela maior parte dos deuses – e quem não acata é visto com maus olhares. É por ordem dele que Simraa acelera crescimento ou extingue espécies, foi com o acordo dele que o sacrifício de Almah foi válido e é com os seus conselhos que Gerlioz toma as decisões definitivas.
Acredita-se que Allagio não é bom nem mau, e que tudo acabará no momento que ele for morto. Dizem que sua meditação é o único meio de dominar seu próprio demônio e que quando ele perde a concentração, deuses mal intencionados aproveitam o momento para interferir e se fortalecer. Culto:Seus templos são geralmente a céu aberto como pequenos oásis e sempre silenciosos. Seus seguidores buscam por iluminação e respostas. Monges, nômades, filósofos, juízes, pessoas que passaram por grandes perdas ou precisam tomar grandes decisões. Suas bênçãos são de caráter de suporte. (Imagem Original - Deviantart - Yayashin)
Haleja
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Deusa da cura e da graça. Responsável pelos milagres e pela saúde, se apresenta como uma senhora de idade avançada e de presença imponente, mesmo que trajando roupas simples.
É a personificação da esperança, fortalecendo os corações das criaturas que a reconhecem como tal. Ganhou força perto do fim da era perdida, passando por uma quase morte e ressurgindo com plenas forças depois da restauração do mundo.
Possui um espírito bondoso, serena e acolhedora. Entretanto, quando é desrespeitada, mostra uma fúria terrível que desperta a atenção de outros deuses. Não é a mais formidável guerreira ou a mais poderosa deusa, mas suas habilidades são essenciais para o funcionamento do universo.
Teve boa parte de seus poderes selados por constantemente alterar o equilíbrio do mundo e entrar em conflito com Sanmael e até mesmo Simraa (que permitia e até praticava morte).
Culto:Seus templos são locais neutros, acolhendo todos aqueles que precisam de cura, independente de sua índole – quem ergue uma mão dentro desse território sofre a cólera da deusa. Celebrada por todos aqueles que sofrem de mazelas e de infortúnios, por sacerdotes, por aqueles que procuram a cura ou seus poderes emprestados para curar. Por mais que seus poderes possam ser incríveis e permitir grande longevidade, está fadada a não poder trazer ninguém à vida.
(Imagem Original - Deviantart - Zephyri)
Bealt
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É o deus mais enigmático do atual panteão. Sua aparência abominável é reflexo do atual estado do planeta. Bealt é o deus da tecnomagia: o ponto em que a tecnologia encontra a magia para conviver em harmonia. Sendo a tecnologia(e consequentemente a tecnomagia) algo extremamente recente e novo no planeta. O próprio Bealt ainda está em processo de desenvolvimento e formação, assim como a tecnomagia.
Bealt é considerado uma lenda urbana, ele não tem templos, amuletos ou nada, por que é um deus que surgiu a no máximo cem anos. Quase todos os humanos consideram Bealt apenas como um conto, uma metáfora para a evolução da tecnologia do mundo.
Aqueles que viram o deus, afirmam que ele tem uma aparência que mistura a beleza da tecnologia com a aberração do que ela pode representar para os seres vivos. O deus também é relativamente pequeno segundo os relatos: os poucos que acreditam na sua existência dizem que ele tem cerca de um metro e meio, e por algum motivo, se assemelha bastante aos dragões.
Por ser um deus muito novo e muitas vezes ser considerado mero boato, não se sabe os poderes e influência dele sobre os mortais.
(Imagem original - Magic the Gathering)
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